domingo, 14 de abril de 2013

Quem faz história? Visibilidade é um instrumento de poder?


O poema “Perguntas de um trabalhador que lê” de Bertold Brecht questiona com razão uma concepção histórica e social muito forte. Alguns pensadores chamam de “Dualismo Estrutural”, segundo esta leitura da realidade, alguns são constituídos, formados ou pagos, para pensar e outros para executar.
A reificação das obras, dos méritos, das conquistas geralmente recai sobre quem concebe, sem levar em consideração quem executa.
A música “Cidadão” (composição de Lúcio Barbosa, gravada por Zé Geraldo, Zé Ramalho, entre outros músicos) deixa bem clara a angústia e decepção do trabalhador que participou de construções de diversos prédios com certa relevância social, dos quais, após prontos ele não pode nem entrar e ainda é confundido com ladrão, se tornando um invisível social no contexto das obras edificadas que participou da construção.
Na história, os personagens, fatos, méritos, entre outros, são destacados a partir da ótica e lógica dos detentores de poder político e/ou poder econômico, ficando a margem as pessoas que participaram do processo, quer executando, quer sendo vilão, quer sendo vítima dos processos históricos e sociais.

Obs.:
Para ouvir a música e ler a letra “Cidadão” interpretada por Zé Ramalho http://letras.mus.br/ze-ramalho/75861/
Para ler o poema “Perguntas de um trabalhador que lê” de Bertold Brecht
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio(a):Pedro_Castro

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A Carta de Pero Vaz de Caminha


A obra detalha de forma minuciosa, todo o trajeto da expedição que culminou no encontro de uma nova terra, posteriormente chamada de Ilha de Vera Cruz.

Durante toda a carta, Pero Vaz de Caminha, percebe com estranheza a nudez e a linguagem dos nativos, observando os mesmos como inocentes e que precisavam ser salvos pelo cristianismo.

Nos contatos que os navegadores tiveram com os nativos (índios), buscaram conhecer o dia-a-dia destes, indo de encontro ao seu habitat natural, acompanhando os nativos e percorrendo grande parte de seu território.

Caminha deixa a entender que, existe possibilidade de riqueza natural, tal como ouro, prata, entre outros, conforme interpretou dos gestos dos índios, no entanto, não chegou a confirmar se era verídico, pois não havia visto.

Caminha observa que a terra é bela e o clima agradável.

Por fim, ele conclui que a principal meta a ser cumprida na Ilha de Vera Cruz, seria salvar a gente nativa desta terra.



OBS.: Minhas impressões sobre a obra.

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Vamos contribuir para se gerar um ciclo de leituras.

Nascimento da idéia


A ideia deste blog nasce devido provocação de uma atividade prática, integrante das avaliações da disciplina Tecnologia de Informação e Comunicação na Educação cursada na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL Virtual), no Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes em Sociologia para o Ensino Médio.

Diante da demanda, pensei em um blog que tivesse utilidade, para justificar sua manutenção e que viesse a despertar meu interesse e de outros que viesse a ler.

Assim, nasce o blog Leitores Integrados - Um espaço para estimular a leitura, integrar leitores e compartilhar leituras.

Para conhecer melhor nossa proposta, leia os links na aba superior do blog.